Os dez talentos
Os dez talentos

Servo bom e fiel ou mal e negligente?

Mt 25: 14-30

 

 

O maior bem de Deus aqui na terra somos nós Seres Humanos, ele se importa conosco desde a criação. Vejamos o que diz Gn 1: 26. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

 

Desde o inicio Ele confiou tudo em nossas mãos, toda criação era boa aos seus olhos e foram criadas com a finalidade de mutiplica-se. Ao homem cabia cuidar de todos os bens, Deus esperava que lhe dedicassem todas as coisas da terra e as administrasse de forma a glorificar a ele e cumprir o propósito divino. Sl 8: 6-8, Hb 2: 7-9.

 

O futuro da terra passou a depender dos homens, porém quando pecaram trouxeram ruínas, fracasso e sofrimento a criação de Deus. Gn 3: 14-24 nos demonstra a situação que a terra foi submetida tão somente pelo fato do homem que deveria dominar sobre tudo ter dado ouvido a vozes estranhas que era desconhecida por eles, a sentença foi serem expulso do Jardim do Éden para lavra a terra de que fora tomada. A partir desse momento, satanás passou a ter poder sobre o mundo João 14.30, Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim.

II Co 4.4, Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

I Jo 5.19, Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

Contudo Deus amou a raça humana de tal maneira que decidiu derrotar Satanás. E fez isto mediante a morte de cruz de seu filho. Jo 3.16.

 

Quando Jesus foi elevado ao céu, mais uma vez nos confiou uma missão muito importante, desta vez a de resgatar vidas para seu reino conforme Mc 16.15. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

 

Na passagem que iremos estudar encontramos no v 14 um homem que representa Jesus, partido para fora da terra, ou seja, para o Céu, e entregando seus bens, que é toda criatura, aos seus servos, que somos nós que o recebemos.

No v 15 os talentos são distribuídos a cada um não por mérito ou porque este ou aquele servo era melhor que o outro. Os bens foram confiados para administrar segundo a capacidade de cada um. A capacidade de gerir é que fará a diferença, saber usá-la trará recompensa muito satisfatória tanto para quem a tem, quanto para aquele que lhe confiou alguma coisa. Jesus conhece as nossas qualidades como também a nossas limitações e são distribuídos seus bens a cada um de nós conforme a nossa capacidade de fazer multiplicar aquilo que nos é confiado. Em Hb 4.11, E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores. Note também que os dons espirituais são dados a cada um individualmente, mais o propósito é que todos sejam abençoados através de quem recebeu aquele dom.   

Ver I Co 12: 4-21.

Note que no v 16 e 17 de Mateus, os primeiro servos que receberam cinco e dois talentos, sabendo que aquilo que estava em seu poder não lhe pertencia, procurou multiplicar o que receberá.

Da mesma forma nós recebemos de Deus a salvação mediante seu filho Jesus, e através dele a missão de anuncia o evangelho a toda a criatura, logo temos a obrigação de levar a outras pessoas o que nos foi dado de graça, sem nenhum esforço por nossa parte.

Já no v. 18 o que recebera um foi, e cavou na terra, e escondeu o bem de seu senhor. Quantos de nós temos feito o mesmo que fez aquele homem, temos enterrado o amor que nos foi transmitido por Deus, a comunhão, a única forma de chegamos à perfeição que é Jesus. Quantas das vezes nos preocupamos com nós mesmo e esquecemos-nos daquele drogado, mendigo ou prostituta entre outro que conhecemos. Se recebermos de graça, porque não multiplicar o que nos foi entregue? Um dia haverá a prestação de contas e veremos nos versículos seguintes o que ira acontecer.

No v 19, depois de muito tempo o senhor daqueles servos volta para fazer o acerto de contas com ele, v. 20 e 22 os dois primeiro servo, um por vez apresenta o brilhante trabalho desenvolvido com seus esforços e entrega os bens do seu senhor em dobro.

Nos versículos 21 e 23 rerceberam o reconhecimento por parte do Senhor. “Bem está servo bom e fiel”. Ele usa a mesma frase para ambos os servos, extraímos a seguinte lição, não importa a quantidade de bens que nos foi confiado e sim a qualidade com que foi multiplicado, o reconhecimento vem através de nossos esforços e o melhor pelo Senhor. Encontramos ainda a promessa que foi feita pelo bom trabalho prestado, “Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei”. Estar ai a importância de sermos fies, não importa se você é apenas um líder de meia dúzia de pessoas, se ganha apenas um salário mínimo, se é considerado o menor no seu trabalho ou se é pastor de uma pequena igreja, o que vai ser pesado na balança é tão somente a atitude de ser Fiel. Depois de ser pesado e não acha em falta, ai vem à recompensa. “Entra no gozo do teu Senhor”. Esta é a mensagem que ouviremos no dia em que fomos nos encontrar com nosso Senhor v. 34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.

 

Porem no v 24, chega o que recebera apenas um talento, e a primeira coisa que ele fez foi uma autodefesa, Senhor eu conhecia - te, que és um homem duro, que ceifa onde não semeaste e ajunta onde não espalhaste. O texto diz que o Senhor ceifa onde não semeou e ajunta onde não espalhou, pois esta tarefa ele confiou a nós (1 Co 3:7, Jo 4:35). Naquele grande dia não adiantara apresentar argumentos para justificar o fato de não exercer o chamado que nos confiou o Senhor, o de sermos multiplicadores de bênção, não haverá como dizer que teve medo e se escondeu. Teve tempo para tudo na vida, menos para levar a palavra de vida aos cativos e oprimidos. Essa missão é nossa, não podemos enterrar o nosso chamado e esperar uma boa recompensa na prestação de contas. Aqueles que não exercerem a função de multiplicador de boas novas até o que tens lhe serão tirado v 28, 29 Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.

A sentença para o servo inútil já esta decretada v. 30 Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.

 

O que você tem feito com seu talento?

 

Sejamos, pois multiplicadores dos bens que nos foi confiado para que possamos receber as recompensas dos servos bons e fieis, na qual nos foi prometido cem vezes mais aqui na terra e por fim a vida eterna no gozo do nosso Senhor. 

 

 

 

Pb. Antonio Carlos 

Igreja Batista Independente

Cruz das Almas - BA 26.04.11


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